Nova Venécia





Nova Venécia é um município localizado ao Norte do Espírito Santo, a 250 quilômetros da capital, Vitória.
Com uma área de 1.448 km², é o quarto município em extensão territorial do Estado. Segundo os dados do IBGE (2015), Nova Venécia tem uma população de 46.263 habitantes. Desse montante, aproximadamente 64% moram na zona urbana e 36% na zona rural. 

Os primeiros habitantes que ocuparam o território do atual município de Nova Venécia foram os índios Aimorés. Em 1870, o major Antônio Rodrigues da Cunha, Barão dos Aimorés, chegou nessas terras. Para fugir da seca, em 1878, muitos cearenses também se instalaram na vila; dez anos depois, chegaram os imigrantes italianos. De acordo com o historiador Rogério Frigério Piva, até o ano de 1892, todos imigrantes estabelecidos na região da Serra dos Aymorés, que atualmente compreende o município, se empregavam nas fazendas de café como meeiros e/ou diaristas. 

Foi neste mesmo ano, 1892, que um sobrinho do Barão dos Aymorés, chamado Dr. Antônio dos Santos Neves, criou o Núcleo Colonial de Nova Venécia. O nome é uma referência à região de Vêneto, na Itália. Mas antes de se emancipar de São Mateus, Nova Venécia recebeu outros dois nomes: Serra dos Aimorés e Vila Aimoreslândia. O município foi criado em 1953 e atualmente possui três distritos: Guararema, Rio Preto e Santo Antônio do Quinze.

Um dos símbolos de Nova Venécia é a Pedra do Elefante, com 604 metros de altura.

Em 2001, o local tornou-se Área de Proteção Ambiental (APA), com mais de 2,5 mil hectares e situada a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade, no sentido de Nova Venécia a São Gabriel da Palha. A APA da Pedra do Elefante possui um importante patrimônio histórico e cultural, com casarões do século XIX.

A Casa de Pedra é um dos monumentos históricos da colonização italiana em Nova Venécia. Construída entre 1925-1928 para abrigar "casa de máquina de pilar café a vapor” e “venda de secos e molhados” teve como seu primeiro proprietário o italiano Battista Perletti, cuja biografia ainda carece de maiores informações (Rogério Frigério Piva).

Em 1999, por meio do processo nº 20/99-CEC, iniciou-se o tombamento do imóvel, cuja resolução do Conselho Estadual de Cultura nº 01/2003, inscrita no Livro do Tombo Histórico sob o nº 189, às Folhas 31v e 32, foi publicada no Diário Oficial em 12/03/2003. 








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